segunda-feira, 19 de setembro de 2011

35

Caneco, 35! Ah não faz mal. Ah é tão giro. Ainda és tão nova. Vá lá, deixa-te lá dessas coisas. Uma pinóia.! Giro uma pinóia! Deixo-me de coisas uma pinóia! Deixem-se de tretas. Não me digam que gostam de ver o tempo a passar. Anos e anos e anos, uns atrás dos outros. Não sei o que fazem com os vossos, mas eu cá gosto de aproveitar os meus e por isso não gosto que passem. Para ter ainda muito tempo para fazer muita coisa. Tanta coisa. Depois como é que tenho tempo? Ah então não tens? Ah ainda és tão nova. Pois sim, mas sou menos do que o ano passado. Pois. Nem é o problema das rugas, vá. É o tempo. O tempo que não pára. Que anda e anda e anda. E nós com ele. Atrás dele. A correr sem o apanhar. E só damos conta que não o apanhámos nos aniversários. Mais um. E outro. E toma lá mais um, para veres que ando sempre à tua frente. O tempo. Malandro.